[gospel: a banalização do evangelho] – texto 2

Levi Nauter
Pouca gente ainda não sabe que gospel é a junção de duas palavras inglesas que, em síntese, significa evangélico(a) ou religioso(a); o dicionário escolar Cegalla registra que pode ser "qualquer tipo de música executada durante cultos evangélicos"[i]. O problema, a meu ver, está na síntese. Sempre que fazemos sínteses corremos o risco de deixar para trás questões importantes, caindo no senso comum ou 'pondo tudo no mesmo saco'. É o que temos visto.
De repente, tudo tornou-se gospel. Basta abrir uma bíblia e musicar um salmo e, pronto, temos uma música gospel. Então alguém, espertinho, decidiu patentear um nome de gravadora cujo efeito soasse de acordo com os padrões dos guardiões da sã doutrina: gospel music, gospel records. Evangélico ama nomes de efeito, principalmente se isso lembrar a norte-americanização do evangelho difundido no Brasil. Pouco importa a criticidade, a ponderação prática-prédica. Importa o nome, o cargo, o dinheiro, a influência, o status, o poder. Por isso, basta aprender o discurso. E ao injetar as próprias idéias, deve-se pôr alguns elementos do discurso dominante e tudo fica perfeito. Suas idéias, aos poucos, estarão na boca do povo.
Estou falando das igrejas pentecostais, neo-pentecostais (algumas, inclusive, denominam-se apostólicas) - as que têm no legalismo e na alienação seu maior benefício de opressão.
Qual o lugar do discurso nessas instituições?
Ocorre que os líderes dessas igrejas 'góspeis' são como os grandes escritores de auto-ajuda, tanto vendem quanto enriquecem. Não há líder gospel mal de vida, há membros passando fome. Porque o discurso da auto-ajuda ajuda apenas ao que discursa. O discursante precisa incutir o medo naqueles que podem contribuir financeiramente. Vemos o medo do inferno (em termos de eternidade) e o medo das dificuldades terrenas (enquanto vamos vivendo neste mundo). A membresia acrítica contribui para a "obra" e contribui para a eternidade, afinal, cada contribuição rende uma pedra na coroa celestial. Tenho de confessar que minha coroa deve estar paupérrima. O dinheiro dessas igrejas advém do medo.
Mas não pára por aí. Há uma estrutura hierárquica recheada de leis, de costumes, de regras, portanto. Só cresce, só sobe degraus quem vai cumprindo tais legalismos. Infelizmente a briga é desleal em termos de gênero. As demandas privilegiam o macho, o homem. A mulher tem papel secundário, em termos de status quo. O macho é a prioridade. Incrivelmente para atender a tal prioridade, os homens criaram legalismos mais fáceis de serem atendidos por eles. E, paradoxalmente, a mulher tem muito mais a cumprir e muito menos a chegar. Tudo começa quando nascemos. O homem pode andar pelado no quintal da casa, à menina é feio. O homem pode e é incentivado a propagandear sua genitália, à menina está proibido - é feio. Ao macho está liberado, ainda que ninguém fale abertamente, a manipulação ou estimulação dos genitais; à mulher é um pecado mortal. Ao homem chorar é coisa de mulherzinha, para ela faz bem à saúde.
No templo, o homem manda e a mulher obedece. Ao homem está liberado usar indumentárias adequadas as estações do ano. Pouco se questiona, por exemplo, o uso da bermuda masculina. Mas à mulher pouco pode. A mulher gospel está fadada a adornar-se para o esposo, para o esposo e para o esposo. Ainda bem que isso está mudando. Nesse ponto o neo-pentecostalismo tem contribuído muito. Ainda assim temos, em Porto Alegre, um revival do velhos tempos: uma loja de roupas exclusivamente para evangélicos, a Roupa Nova Gospel. Eu não tenho nada contra essas lojas, mas espero que não haja sucesso na tentativa de padronizar-se o uso de roupas. Seria um absurdo tentar incutir essas inutilidades evangélicas.
Quando se coloca um gospel a qualquer coisa o evangelho está sendo banalizado. É preciso maior cuidado ao evangelizar-se pessoas, seja pelo exemplo, seja pelo diálogo. Essa tal palavra pouco diz sobre a relevância de se ter um encontro com Cristo. Mais que isso, Cristo nunca esteve preocupado com perfumarias, a exceção da adoração daquela mulher que o ungiu. A essência é mais importante. Ele foi o maior crítico dos fariseus. E, vamos combinar, essência é justamente o que tem faltado nas ditas músicas góspeis, o objetivo é vender, é ganhar o ISO9000, é ser to of mind. Nem os sermões escapam da falta de conteúdo. É um tal de "Deus é bom" pra cá, "Jesus vai voltar" pra lá, sem contar as mensagens "tdb": você vai vencer, eu ordeno!
Não esqueçamos das mensagens à distância: abençoe o copo com água, a fotografia e a peça de roupa. Putz! Acho que Deus deve ter comprado um fone de ouvido...
O evangelho atual está uma coisa, de modo geral. Sempre há exceções, claro. O negócio agora é comprar rádio, televisão, editoras, gravadoras, passar a mão no bolso do povão, dar tampinhas nas costas, acalmá-los e aliená-los. A nova ordem gospel é encher os templos. O pastor que não tiver mais de trezentos membros não tem dom, precisa arranjar outro emprego. Quem não trabalhar por ministério vai fracassar, ministério é a vez - já profetou algum norte-americano. Mas quem continuar trabalhando pela velha fórmula econômica, desde que bem administrada, pode ter sucesso. É o trabalho por departamentos. Não esqueçamos das subdivisões em células, o genoma gospel.
Resumindo, a fórmula é dizer o que o povo quer ouvir, cantar cânticos da moda, preferencialmente versões de grandes corporações musicais. Ah, é imprescindível gravar um CD ao vivo - bem como gravar as mensagens e vender. Não esqueçamos de todas as teorias do medo
[ii]: medo do inferno, medo de deixar de contribuir com ofertas financeiras, de não contribuir com o rancho mensal e com o famigerado dízimo. E a fim de amenizar o estrago propõe-se outro estrago: uma oração especial aos dizimistas (assim descobre-se quem ainda não contribui).
E sigamos o baile (louvorzão é mais gospel) porque pastor não tem tempo a perder e precisa dar continuidade na construção da sua casa naquele condomínio de luxo, sabe?
Até!
Que Deus tenha misericórdia de nós, pobres que somos.

[i]CEGALLA, Domingos Paschoal. Dicionário escolar da língua portuguesa. São Paulo: Companhia Editora Nacional, 2005, p. 456.
[ii]Romanos, capítulo 14, possui uma série de fatos e circunstâncias que podem gerar o que tenho chamado de Teologia do Medo. Parece-me que o respeito às diferenças é algo fundamental.

7 comentários:

Ane Patrícia de Mira terça-feira, janeiro 16, 2007 12:44:00 AM  

Infelizmente, devo admitir, como membro de uma igreja-instituição que o discurso é esse mesmo. E talvez por isso, por existirem líderes que deturpam o evangelho, que vendem salvação e benção e que fazem da igreja seu palco de shows lucrativos, por saber de pastores que encomendam pregações com direito à profecias e revelações que não baixo a guarda, não me deixo dominar e brigo ferrenhamente contra isso. Difícl tarefa, para alguns pode parecer impossível, mas não posso ficar calada diante da exploração da fé daqueles que crêem estar agindo corretamente, pessoas simples que buscam a Deus e são enganadas por discursos capitalistas desses aproveitadores. Muitas vezes meu consolo é saber que Deus abençoa a esses seus filhos enganados porque sabe o desejo genuíno de agradar-Lhe. Não vejo a culpa naquele que deposita suas economias na salva, culpo aos que se dizem detentores de um poder que jamais lhes foi concedido, culpo aos que sabem que isso acontece e se calam, culpo a mim que muitas vezes omito minha opinião sobre o assunto, para não me incomodar com os arremessos contrários.Talvez nesse saco de farinha suja eu não passe de mais um grão.

Camila sexta-feira, janeiro 19, 2007 1:40:00 AM  

Em alguns casos, infelizmente, esquecemos o conselho de Jesus e jogamos pérolas aos porcos: Eis aí o comentário do crente abençoado.
Todavia, às vezes acontece de a semente cair em bom solo e dar muito fruto.
Que as tuas palavras sirvam para despertar e consolar as ovelhas perdidas da casa de Israel.

Levi Nauter sábado, janeiro 20, 2007 4:21:00 PM  

Olá Crente!

Esperava que por tua convicção inabalável de crença, a mesma que o diabo tem, cfe. registro em Tg, ao menos te identificasse. Como isso não ocorreu e nem me surpreende. Quero registrar que todos os problemas que tenho com meu pai e, por extensão, com meus familiares, são inerentes ao estar vivo. Todo e qualquer ser vivente neste mundo em algum momento teve problema interpessoal. Isso não significa inércia, acriticidade. Sou um critão convicto, amo o Deus que sirvo. Fui membro por muito tempo da Assembléia de Deus na qual fui diácono. Ocorre que hoje penso diferente deles, nunca fui pentecostal; acho que há uma série de incoerências entre o discurso e a prática e essa é a minha denúncia. Acho, no entanto, fundamental que existam essas igrejas. Mas por que não podem ser mais coerentes? Por que só estão bem de vida os seus pastores? As neo-pentecostais não fogem a regra. Essas são minhas denúncias.

Obrigado pelos conselhos de leitura da Bíblia, o que venho fazendo com uma certa constância. Contudo, lê-la simplesmente não basta. E ler implica mais que decifrar palavras. Nunca quis nem quero criar outro evangelho. Afinal, ele já está aí. O que precisamos é voltar ao que Cristo propunha. O que faço e continuarei fazendo é um reflexo justamente do meu aprofundamento na relação com Deus. Sem clichês, sem modernismos fúteis. Sendo eu mesmo, com minhas mazelas, meus pecados, mas, sobretudo, vislumbrando a bondade e a misericórdia divina que me permite discordar frontalmente das tuas idéias - pelos menos as expressas aqui.

Por favor, continue lendo-me e opinando. Aqui é um espaço de liberdade. Mas será imprescindível que te identifiques.

Fique na paz.

Levi Nauter

Unknown sábado, março 08, 2008 12:15:00 AM  

Olá me chamo Silas Palheta e sou membro da Igreja Assembléia de Deus em Ananindeua, estado do pará, abri a net para pesquisar sobre costumes e encontrei este maravilhoso forum.
Meu irmão em cristo, primeira coisa a Biblia nos esina que ñ enteressa cargo ou conhecimento vamos ler junto o que diz a palavra de Deus em Romanos 14:4a:

“Quem és tu, que julgas o servo alheio?
O que o Pr. faz ou deixa de fzr ñ nos interessa pois cada um prestara conta de si próprio

“Se alguém ensina alguma doutrina diversa, e não se conforma com as sãs palavras
de nosso Senhor Jesus Cristo, é soberbo, e nada sabe”. (1 Timóteo 6:3)

“Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! Porque sois semelhantes aos sepulcros caiados, que por fora realmente parecem formosos, mas por dentro estão cheios de ossos e de toda imundícia”.(Mateus 23:27)

“Pelo que deixai a mentira, e falai a verdade cada um com o seu próximo...Irai-vos, e não pequeis...
não deis lugar ao diabo...Aquele que furtava, não furte mais...Não saia da vossa boca nenhuma palavra torpe...E não entristeçais o Espírito Santo de Deus...Toda a amargura, e cólera, e ira,
e gritaria, e blasfêmia sejam tiradas dentre vós, bem como toda a malícia.”

Espero ter orientado o irmão que como diacono da igreja se achando conhecedor da palvra deveria voltar a tomar o leitinho

João 13:35:
“Nisto todos conhecerão que sois meus discípulos,
se tiverdes amor uns aos outros”.

"Irmãos, não faleis mal uns dos outros". (Tiago 4:11)

Que Deus te abençõe...

Anônimo sábado, maio 30, 2009 8:40:00 PM  

DISFARCE MODERNO
SATANÁS CAMUFLADO EM CD

"Que farei, pois? Orarei com o espírito, mas também orarei com o entendimento; cantarei com o espírito, mas também cantarei com o entendimento"
I Coríntios 14:15

Quando era mais novo e sem a consciência de preservação que tenho hoje, tinha como costume preparar armadilhas para a captura de alguns animais. Hoje já não faço e não aprovo isto! Sei que existem e conheço vários tipos destes artifícios usados pelos caçadores, muitas destas armadilhas são camufladas na intenção única de iludir o animal levando-o a ser apanhado. É crime previsto na legislação ambiental e hoje tenho consciência disto, portanto não as uso.

No meio evangélico, com o advento das tecnologias inovadoras, muitas novidades surgiram no mercado facilitando a vida de muita gente e de todas as igrejas espalhadas pelo mundo. Não que eu seja contra este aparato tecnológico, mas tenho minhas ressalvas pelo que já pude perceber com o uso indiscriminado destas benesses criadas pelo homem. Atrás da tecnologia vieram “armadilhas” sofisticadas que estão aprisionando muita gente! No meio religioso então a coisa ficou complicada, há uma obsessão pelas novidades escravizando a militância e tornando o culto num festival de tecnologia e sofisticação sem precedentes. O barulho se instalou perigosamente em nossas igrejas.

Quero me deter em uma destas “armadilhas” que está sendo usada como camuflagem por Satanás para invadir as igrejas e sorrateiramente impor de forma abusiva as suas táticas de convencimento e de aliciamento de adeptos para os seus projetos. É bom lembrar que ele é especialista na construção deste tipo de coisa e sabe sofisticar para camuflar as suas invenções. A musica é, sem duvida alguma, uma das partes mais importantes do culto, pois é através dela que as pessoas expressam o louvor a Deus e celebram os seus feitos. Ela é parte integrante da adoração e sem ela hoje o culto perderia o sentido e deixaria de existir. E foi exatamente na musica que o inimigo encontrou uma forma sutil de minar a resistência da igreja e por conseqüência de seus membros ao fazer do sonho de se gravar um CD um objetivo que todo mundo busca conquistar a qualquer preço. Foi um tiro certeiro, no alvo.

É ai que entra a “camuflagem”, o Diabo se escondeu atrás da indústria fonográfica e sorrateiramente se apresentou com suas facilidades para que qualquer um, independente de estar ou não comprometido com os princípios verdadeiros da fé, pudesse se aventurar no mercado musical. Assim, em nome da cultura popular, ele abriu as portas para que os mais variados ritmos literalmente invadissem as programações e os cultos de nossas igrejas. Camuflado em CDs, o Diabo encontrou receptividade abrindo as portas para que, em nome do GOSPEL, todo o tipo de composição musical tivesse liberdade para ser executada usando o nome de “musica evangélica”. Os modelos foram literalmente copiados do mundo e introduzidos na igreja em nome da liberdade de expressão e de adoração, banalizando a adoração através da musica no culto.

Quero registrar que não tenho nenhuma oposição ao uso de instrumentos na música religiosa em nossa adoração, desde que eles não sejam dominantes na prática do louvor. Aliás, um instrumento bem tocado também trás alento par o coração e para a alma.
Continua...

Anônimo sábado, maio 30, 2009 8:41:00 PM  

Continuação...

A indústria do CD, patrocinada pelo Diabo, se expandiu com uma velocidade impressionante e o que se vê são pessoas despreparadas em todos os aspectos usando a desculpa de estarem “cantando para Deus” para gravarem aberrações que afrontam a inspiração e os ensinos Sagrados. O que encontramos nas igrejas são pessoas se inspirando nos artistas do mundão, copiando na integra tudo que eles fazem em seus “shows”, tudo com a clara intenção de abocanhar uma fatia no mercado musical religioso. Satanás introduz na igreja apostasias e perversões doutrinárias que teria dificuldade introduzir diretamente não fosse o atalho da musica. Graças à tecnologia, o Diabo leva o mundão aos evangélicos e com sua influência maligna, o discernimento espiritual do cristão se perverteu, a impressão e poder da mensagem divina foram destruídos. O endeusamento de pessoas ficou evidente nos espetáculos montados para que os “artistas da fé” possam mostrar as suas habilidades teatrais.

Segundo especialistas na área de psicologia, não há influência mais poderosa para envenenar a imaginação do ser humano, destruir as impressões religiosas e tirar o gosto pelos prazeres tranqüilos e as realidades sóbrias da vida, do que a musica. Os grandes compositores que o digam! Pois está ai o eficiente disfarce do ministério satânico operando através da ocultação e da invisibilidade, pintando e bordando com aquilo que tínhamos de melhor no louvor a Deus.

Aos que defendem estes novos estilos “gospel”, letras evangélicas com melodias mundanas, fica aqui o alerta, as forças das instrumentalidades satânicas misturam-se com o alarido e barulho, para ter um carnaval, e a isto estão chamando de adoração. Satanás fez da música um estratagema para capturar as suas presas e os seus objetivos estão sendo plenamente alcançados. Para estes defensores do “espetáculo” tudo está certo! Errado é dizer que eles estão errados! O que Deus condena como pecado, eles dizem, “isto é preconceito”; “isto é verdade para aquele tempo”, o pecado para eles está só na cabeça da gente. O verso preferido deles é: “Não julgueis, para não serdes julgados”. Pois eles TUDO PODEM naquele espírito de falsa popularidade que lhes fortalece! Se o povo achou bom, se dançou; se povo chorou, se o povo gostou; se ouve aleluias ou se povo disse amém, então, é tudo Santo! Em nome de Deus, vale qualquer coisa. A bandeira que hasteiam é: “A VOZ DO POVO É A VOZ DE DEUS!”

Continua...

Anônimo sábado, maio 30, 2009 8:42:00 PM  

Continuação...

Hoje, graças à tecnologia dos CDs a igreja nem canta, a maioria apenas dubla ou canta mecanicamente, e são poucos os irmãos que conhecem algum hino do saudoso e falecido “Cantor Cristão”... Será que alguém se lembra dele? De tanto se apoiar nas confortáveis muletas eletrônicas, a igreja está ficando paralítica! Está capengando e não se dá conta disto! Quanta saudade do “Castelo Forte”!

A musica quando empregada para “fins bons” é uma bênção, mas é muitas vezes usada como um dos mais atrativos instrumentos de Satanás para enganar as pessoas. Quando mal empregada, leva os não consagrados ao orgulho, à vaidade, à tolice e ao estrelismo. Quando se lhe permite tomar o lugar da devoção e da adoração, é uma terrível maldição. A música sacra está se perdendo na sua beleza pela subserviência exacerbada do cristianismo aos caprichos de Satanás. Você pode estar argumentando que “todo mundo faz” para justificar a sua opção. Até onde sei e a Bíblia ensina, não seguimos o que o mundo faz, seguimos Aquele que fez o mundo, e tudo que nele há, portanto precisamos ter bons critérios na definição de nossos padrões na nossa relação com Deus.

Cantamos que queremos “voltar ao primeiro amor”, mas na prática fazemos exatamente o contrário, corremos para o mundo num casamento perfeito com as suas práticas. Por tudo isto, pela volta às origens da “verdadeira musica” e do “verdadeiro louvor” é que deixo aqui o meu protesto e a minha indignação pela maneira como as nossas igrejas rotuladas de “cristãs” estão se aliando ao inimigo e permitindo que ele dite as regras quando o assunto é adoração e louvor no meio evangélico. Afinal, estamos temporariamente no mundo para “mudá-lo” e não para “sermos mudados” e “moldados” por ele. Neste caso, “retroceder” é preciso! Lembrando que para esta armadilha está em vigor, mesmo não sendo respeitada, a “lei da racionalidade” registrada nas Escrituras: “Rogo-vos pois, irmãos, pela compaixão de Deus, que apresenteis os vossos corpos em sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional.E não vos conformeis com este mundo, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente pra que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus” - Romanos 12: 1 e 2.

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Carlos Roberto Martins de Souza
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Para pensar e refletir sobre o cotidiano de um cristianismo que transcende as quatro paredes de um templo.


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LEVI NAUTER DE MIRA, doutorando em educação (UNISINOS), mestre em educação (UNISINOS) e graduado em Letras-português e literatura (ULBRA). Tenho interesse em livros de filosofia, sociologia, pedagogia e, às vezes, teologia. Sou casado com a Lu Mira, professora de História, e pai da linda Maria Flor. Adoramos filmes e séries.

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