Levi Nauter
Estou vivendo na agonia da folha em branco. Não por não ter o que escrever, o que mais me angustia é a falta de vontade mesmo. Há bastante ideia que cede lugar para uma leitura, para a retomada de alguma série televisiva ou para brincar com a minha pequenina Maria Flor – além de algum passeio com as mulheres aqui de casa (Lu e Flor).
Em 2010 meus textos minguaram consideravelmente. Em termos cristãos, eu decidi dar uma retomada em obras que falassem de Graça. É sempre bom relembrar que com a mesma graça que Deus me envolve eu preciso envolver a outros e outras. Ou pelo menos é isso que se espera de alguém que se diz cristão – com ou sem igreja (no meu caso, sem). Pensei em fazer isso assim que retornei das férias, mas não imaginava que surgiriam bons títulos sobre o assunto para eu ler.
Noutras palavras, eu diria que mergulhei no meu eu buscando ser melhor do que tenho sido – ou venho sendo. Tenho muito que mudar. Tenho muito que escrever. Muito para ler. Muito por fazer.
Nessa trilha convidei o Vander Lee para me acompanhar. Suas composições mineiras, que me interligam aos célebres do Clube da Esquina, falam de uma profundidade que por vezes doi. Meu jardim tem tudo a ver com o que venho passando ao longo desse ano. Presente do meu amigo Gustavo, estou gastando tanto o DVD quanto o CD. A letra e o vídeo estão a seguir.
Tô relendo minha lida, minha alma, meus amores
Tô revendo minha vida, minha luta, meus valores
Refazendo minhas forças, minhas fontes, meus favores
Tô regando minhas folhas, minhas faces, minhas flores
Tô limpando minha casa, minha cama, meu quartinho
Tô soprando minha brasa, minha brisa, meu anjinho
Tô bebendo minhas culpas, meu veneno, meu vinho
Escrevendo minhas cartas, meu começo, meu caminho
Estou podando meu jardim
Estou cuidando bem de mim
Abraços, com o desejo de que 2011 venha para nele eu escrever a minha história – mais uma vez.
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