Durante três meses, em 2008, li um livro imprescindível para quem se pretende estudante da língua e da leitura. Selecionei um trecho para pensarmos. Nele, Santo Agostinho dá um conselho ao Petrarca:
“Sempre que leres e encontrares frases maravilhosas que te instiguem ou deleitem teu coração, não confies apenas no poder de tua inteligência, mas força-te a aprendê-las de cor e torná-las familiares meditando sobre elas, de tal forma que ao surgir um caso urgente de aflição terás sempre o remédio pronto, como se estivesse escrito em tua mente. Quando encontrares quaisquer trechos que te pareçam úteis, faz uma marca forte neles, que poderá servir de visco em tua memória, pois de outra forma eles poderão voar para longe."
in Uma história da leitura, de Alberto Manguel, publicado pela Cia. das Letras. O trecho acima está nas pp. 81/82
A seguir, um belo fechamento. Livros, uma excelente canção do mestre Caetano Veloso. Tive a honra e o desafio de cantá-la numa cadeira de Teoria Literária, há alguns anos. O videoclipe é parte do DVD Prenda Minha, outra beleza.
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