levi nauter
Prestígio me faz lembrar do doce. Sou fissurado por doces, mas tenho de me cuidar porque o excesso faz mal. É um exercício difícil. Há momentos em que ele está ali como que se oferecendo e eu tenho de virar o rosto. Nalgumas vezes consigo, noutras não. Quando não consigo resistir fico um pouco triste, me culpo. Sigo em frente.
Essa mesma palavra – prestígio – merece cuidado em outros contextos. Por mais que não deixemos claro, no fundo, queremos ter prestígio. Nossa humanidade clama por importante, ser necessária, estar acima de quase tudo. E aqui o exercício também é difícil para contê-la. Igualmente ele se oferece e temos de virar o rosto. O interessante, ou instigante, é que, embora viremos o rosto, nosso pensamento segue imaginando o oferecimento que tentamos ignorar. Ou seja, viramos o rosto, mas não o pensamento. Talvez os escritores de “receita” consigam nos ajudar. Como não acredito neles, tampouco topo ler suas (pseudo)obras, rendo-me e mostro minha humanidade.
Tem sido um privilégio escrever alguns textos e postá-los aqui. Neste blog paulatinamente torno pública a minha cosmovisão. Por ele também sou liberto, porque a escrita me liberta. Escrever, por mais que alguns leitores não gostem do meu texto, é uma terapia que, unindo-me ao célebre Pamuk[1], me salva da loucura. Escrevendo livro-me de uma certa solidão e posso, remotamente, contribuir com o alívio de algum leitor. Portanto, escrevo, primeiro, por minha própria causa; e, segundo, pela possibilidade de ser útil.
Pois, tenho recebido algumas mensagens via e-mail cujos autores são de alguma forma tocados. Gente de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e até Portugal. Muitas optam por não postar comentários e dialogar 'mais de perto' pelo e-mail. É uma satisfação, já que não sou teólogo e não me considero um cristão adepto ao evangeliquez[2]; também, que fique registrado, não fico como um demente procurando ou enxergando demônio em tudo. Prefiro a simplicidade do cristianismo. Simplicidade que não deve ser confundida com falta de bom gosto, de estética e profundidade no conteúdo.
Essa mesma palavra – prestígio – merece cuidado em outros contextos. Por mais que não deixemos claro, no fundo, queremos ter prestígio. Nossa humanidade clama por importante, ser necessária, estar acima de quase tudo. E aqui o exercício também é difícil para contê-la. Igualmente ele se oferece e temos de virar o rosto. O interessante, ou instigante, é que, embora viremos o rosto, nosso pensamento segue imaginando o oferecimento que tentamos ignorar. Ou seja, viramos o rosto, mas não o pensamento. Talvez os escritores de “receita” consigam nos ajudar. Como não acredito neles, tampouco topo ler suas (pseudo)obras, rendo-me e mostro minha humanidade.
Tem sido um privilégio escrever alguns textos e postá-los aqui. Neste blog paulatinamente torno pública a minha cosmovisão. Por ele também sou liberto, porque a escrita me liberta. Escrever, por mais que alguns leitores não gostem do meu texto, é uma terapia que, unindo-me ao célebre Pamuk[1], me salva da loucura. Escrevendo livro-me de uma certa solidão e posso, remotamente, contribuir com o alívio de algum leitor. Portanto, escrevo, primeiro, por minha própria causa; e, segundo, pela possibilidade de ser útil.
Pois, tenho recebido algumas mensagens via e-mail cujos autores são de alguma forma tocados. Gente de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e até Portugal. Muitas optam por não postar comentários e dialogar 'mais de perto' pelo e-mail. É uma satisfação, já que não sou teólogo e não me considero um cristão adepto ao evangeliquez[2]; também, que fique registrado, não fico como um demente procurando ou enxergando demônio em tudo. Prefiro a simplicidade do cristianismo. Simplicidade que não deve ser confundida com falta de bom gosto, de estética e profundidade no conteúdo.
Nessa semana tive grata surpresa ao receber uma mensagem de um autor mineiro que lançou um livro pela editora MK. Fiz uma resenha (Resenha 2) a respeito de seu livro que trata do rock e o evangelho/evangelismo. O escritor Flavio Lages gostou da resenha e sugeriu-me a leitura de sua segunda obra - lançada recentemente pela mesma editora . Certamente farei isso tão logo possa. Ratifico a leitura de suas obras, com elas certamente aprenderemos a lição que todo o cristão já deveria saber: respeitar as diferenças.
Por fim, meu caloroso abraço a todos os leitores. Especialmente a um casal paulista, presbiteriano, que incrivelmente conseguiram reter o que é bom neste blog.
Deus é bom!!!
[1] Orhan Pamuk é turco, tem 54 anos e recebeu o Prêmio Nobel de Literatura de 2006. No Brasil, por ora, está publicado Neve, Istambul e Meu nome é vermelho.
[2] Antes que algum gramatiqueiro de plantão venha me corrigir, esclareço que utilizei "Z" por entender a palavra como um substantivo abstrato derivado de adjetivo.
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