Desconfie dos que erguem as palcas nas quais se lê “sou cristão”, ou “administração cristã”, ou “empresa cristã”. Também merecem nossa desconfiança os (pseudo) líderes que se auto-intitulam 'apóstolos', 'bispos', 'profetas', 'reverendos' e até 'pastores'.
Sobretudo, tenham um pé atrás com os que parecem ter consultado alguma numeróloga ou taróloga; afinal, ao serem perguntados pelo nome respondem: “aqui quem está falando é o PASTOR ZEZINHO”. Como assim Pastor Zezinho? O nome não era Zezinho? Sim. Era. Agora fui consagrado. Assim, parece que quando deus 'consagra' ele acrescenta um status.
Não é esse o meu deus.
Pra não dizer que não falei de flores, desconfie também daqueles líderes que não trabalham, mas que, ironicamente, têm um bom estado financeiro. Esse deus já me interessa.
Passe a desconsiderar o deuzinho pobre da mídia. Aquele que cura dor de barriga, dor de cabeça, dedo destroncado, olho roxo e, enquanto isso, deixa problemas muito maiores e relevantes à deriva. Esse tipo de deus também não me interessa.
E o céu?
Ontem caminhava com minha mulher (o 'minha' não significa dominação) e vi algumas mulheres feiamente trajadas (feiamente mesmo!). Todas com a Bíblia na mão (o que, para mim, diz bem pouco). Disse a ela: - se o céu for cheio de gente feia assim o inferno deve ser mais atraente. Ou, quem sabe?, todos sendo anjos as coisas fiquem melhores.
A esperança é a última que morre.
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