Levi Nauter
Enquanto não inicio
oficialmente minha nova etapa de estudos (o mestrado), aproveito as férias de
janeiro e fevereiro para colocar em dia aquelas leituras cujos compromissos
apartam-me delas ao longo de um ano letivo.
Não sei bem por que, mas,
de repente, peguei-me relendo obras que me marcaram profundamente depois de
lidas[1]. Em meio
a elas mesclei algumas ‘leituras rápidas’ – aquelas que nos exigem pouco em
termos de aprofundamento temático e que fazem parte da vida, quer leiamos quer
não.
Pois bem, começo pelo que
chamarei de ‘quadrilogia da graça’: quatro livros[2] que me
parecem fundamentais e imprescindíveis sobre a graça. Um deles, o do Yancey,
terá uma resenha neste blog, um pretexto para eu falar da tal quadrilogia.
Outros dois livros que
estou relendo também trazem temas atuais do cristianismo: Firme seus valores e Você
pode fazer a diferença[3].
O primeiro deles foi escrito especificamente para refletir sobre a ainda
vindoura década de 1980. Carece, portanto, de uma leitura que leve em conta o
contexto histórico da época.
Por fim, ainda mais dois
livros como que me chamam para a leitura sem trégua até os seus finais. O
primeiro é do pastor de uma igreja emergente da qual a música já chegou ao
nosso país – representada pelo Gateway Worship e cuja componente mais famosa é
também a principal compositora, a Kari Jobe. Pois o pastor deles, John Burke,
escreveu uma obra que vem sendo referência em alguns cursos de teologia.
Trata-se de Proibida a entrada de pessoas
perfeitas: um chamado à tolerância na igreja. Ter lido a orelha e o prefácio do livro deixou-me
instigado a ver no que vai dar esse negócio de respeitar as diferenças – algo
difícil no evangelho fundamentalista e mercadológico que aí está. O segundo
livro que me aguarda eu o comprei em 2004. Li pouco dele. Adquiri-o depois de
ler uma bela resenha do pastor e filósofo Israel Belo a respeito. O famoso
Charles Colson, acompanhado da Nancy Pearcey, discorre sobre as mudanças
advindas com a pós-modernidade e intenta situar o cristianismo nessa realidade
da qual somos protagonistas.
O verão promete.
Depois eu conto mais.
Vou curtir as férias!
NOTA
O texto foi escrito em 05 de janeiro e
digitado no dia seguinte ao som do cd You
Got My Attention, de Dara Maclean.
[1] Sei, de
antemão, que obras importantes ficarão de fora. Por exemplo A volta do filho pródigo, do excelente
Henri J. M. Nouwen. Também ficará de fora A
mensagem secreta de Jesus, do emergente Brian D. McLaren.
[2]
Os livros são, não necessariamente nessa mesma ordem: Culpa e Graça, clássico do psiquiatra cristão Paul Tournier; Nas
garras da graça, do melhor pastor de autoajuda, Max Lucado; O
despertar da graça, do pastor ancião que se renovou, Charles Swindoll e o bravo Maravilhosa
Graça, do jornalista e teólogo Philip Yancey. Além do livro bíblico de
Romanos, considero que um cristão que se acha digno desse adjetivo não pode
deixar de ler esses livros que recém cite.